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Filmografia

Os filmes aqui sugeridos têm por temática a compreensão do outro a partir do olhar e das experiências de cada um, tratando muitas vezes de questões as quais ainda se matêm à margem das discussões educacionais


Terra. País: Brasil Direção: Maya Da-Rin Elenco: Documentário. Duração: 75 min. Ano: 2009

Brincando nos campos do senhor. Título original: At Play in the Fields of the Lord Pais: EUA Duração: 186 minutos (3 horas e 6 minutos) Gênero: Drama Direção: Hector Babenco Ano: 1991


Cafundó País: Brasil Direção: Clóvis Bueno e Paulo Betti Elenco: Lázaro Ramos, Leona Cavalli, Leandro Firmino, Flávio Bauraqui. Duração: 101 min. Ano: 2005

Dia de festa. País: Brasil Direção: Toni Venturi e Pablo Georgieff Elenco: Documentário Duração: 77 min. Ano: 2005

Do luto à luta. País: Brasil Direção: Evaldo Mocarzel Elenco: Documentário Duração: 75 min. Ano: 2005

ENCONTRO COM MILTON SANTOS OU: O MUNDO GLOBAL VISTO DO LADO DE CÁ: País: Brasil Direção: Silvio Tendler Elenco: Documentário Duração: 89 min. Ano: 2006

GAIJIN – AMA-ME COMO SOU: País: Brasil Direção: Tizuka Yamazaki Elenco: Tamlyn Tomita, Jorge Perrugoría, Nobu McCarthy e Zezé Polessa Duração: 131 min
Ano: 2005

Novo mundo.Original: Nuovomondo País: Itália/França Direção: Emanuele Crialese
Elenco: Charlotte Gainsbourg, Federica De Cola, Vincenzo Amato, Francesco Casisa, Ernesto Mahieux, Andrea Prodan, Filippo Pucillo, Aurora Quattrocchi, Vincent Schiavelli Duração: 112 min. Ano: 2006

O NOVO MUNDO: Original: The New World País: EUA Direção: Terrence Malick
Elenco: Colin Farrell, Q’Orianka Kilcher, Christian Bale, Greg Cooper, Jason Aaron Baca, John Ghaly, Michael Greyeyes, Jamie Harris, Christopher Plummer, Noah Taylor. Duração: 145 min Ano: 2005


PRO DIA NASCER FELIZ: País: Brasil Direção: João Jardim Elenco: Documentário
Duração: 88 min. Ano: 2006

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Construindo o conhecimento em História

Ensino de História e Culturas Indígenas na educação básica: construção do conhecimento para a harmonia e paz social.
Profª Elizabeth Salgado de Souza
Universidade Estadual de Santa Cruz/UESC [1]





O enfoque é a compreensão da diversidade étnica na construção do conhecimento histórico. Nessa perspectiva, debater os caminhos de uma ação pedagógica sobre os saberes e fazeres da produção cultural como bens da coletividade num processo de busca harmoniosa nas relações étnicas de convivência.
A razão da história não é ser funcionalista, mas é a História uma disciplina pedagógica em sua natureza. Por pedagógica compreendamos a estrutura educacional que o conhecimento histórico traz em seu processo de produção, para além do que nos mostra Jörn RUSEN[2] em sua matriz disciplinar.
Se bem observarmos esta estrutura poderemos acrescentar outros saberes aos inicialmente propostos, pois hoje sabemos da interdisciplinaridade como um componente do próprio modo de expressão e comunicação com o mundo das coisas e das pessoas. A tecnologia nos tem possibilitado a interdisciplinaridade e não apenas o acúmulo de informações e bricolagens do ensino do século passado. Segundo Paul VIRILIO[3] É preciso compreendermos a função da tecnologia no processo de produção do conhecimento dos jovens a quem educamos, por mais que isto nos custe ainda um certo mal estar na educação, pelo receio de sermos substituídos pela parafernália tecnológica ou por desconhecermos os novos paradigmas das gerações pós-muros de Berlim(1989) e pós-onze de setembro (2001). Estes doís acontecimentos marcam a reiterada exigência mundial – de todos os povos do planeta- em rever conceitos e preconceitos relacionados às etnias e aos problemas de religião, moradia, trabalho, lazer e afeto. Estas são questões cruciais de impedimento para uma relação harmoniosa entre pessoas e entre povos, cujos estados nação criam leis e regras de exclusão e enfrentamentos em constantes guerras entre tribos irmãs, como na região do leste-europeu (guerra de Kosovo 1992); como também a guerra do Iraque e os constantes conflitos inter étnicos no pais Basco (Espanha) e na região de Gaza (Palestinos e Israelenses). E as lutas diárias dos povos de África e dos povos da floresta na América Latina e no Brasil. E o que dizer, então dos povos urbanizados de origem do povo negro da terra[4] das diversas regiões do Brasil?[5]
O homem é por natureza, tribal: vive em grupo, estabelecendo uma tríplice relação entre conviver com a natureza, preservar a humanidade e produzir cultura. A construção do conhecimento sobre nós mesmos e o que somos nos exige olhar o outro que me é semelhante e tão diferente! Mas a todos os povos o que nos move são o sentir e o dizer, olhar e fazer, o viver e o morrer. É no inter mezzo do nascer e do deixar de ser que convivem as nossas vontades, os nossos sonhos, os nossos desejos, as nossas conquistas, as nossas lutas, as nossas vitórias e os nossos medos. Conscientização das nossas idiossincrasias nos permite reelaborar conceitos, rever posturas, modificar atitudes e transformar situações de vida
E é aqui que o conhecimento histórico sobre nós mesmos se configura e ganha espaço num tempo de longa duração que expõe ao outro atos, palavras e omissões num rito de passagem entre ser indivíduo e pertencer a uma coletividade: ser sujeito e viver em sociedade; ser cidadão e atuar na construção da nação. A consciência de povo nos é dada pela experiência do cotidiano de partilhar e repartir, de educar e aprender, de oferecer e esperar, de reagir e defender, de escolher e acolher. Este é o movimento da educação: identificar os percursos e as pedras a serem retiradas para suavizar a estrada e encontrar as fontes da sabedoria dos velhos e das crianças, a destreza dos jovens e dos adultos, a gentileza dos homens e a delicadeza das mulheres, pois a utopia da PAZ é uma forma de manter vivos os projetos, pois, “sonho que se sonha junto é realidade!” Cantou Raul Seixas
[1] Mestre em História Política do Brasil(UnB)Doutoranda em Educação (USP)
[2] RÜSEN, Jörn. Razão histórica. Teoria da história: os fundamentos da ciência histórica.
Tradução de Estevão de Rezende Martins. Brasília: Ed. UNB, 2001
[3] VIRILIO, Paul.The Art of the Motor. Minneapolis: University of Minnesota Press, 1995.

[4] MONTEIRO, John Manuel. Negros da Terra: índios e bandeirantes nas origens de São Paulo. São Paulo: Companhia das Letras, 1994

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Sobre nuvens e viagens

É interessante a vida. Mais ainda viver mudando e tendo sempre na busca de outros lugares e espaços o mote para seguir viagem, descobrir paisagens, aventurar-se em diferentes sítios e conviver com as mais distintas pessoas. Gosto muito desta vida assim. Nada de um dia comum igual ao outro e com rotinas estabelecidas. Sempre mudo o itinerário mesmo para ir à padaria, quanto mais para buscar novos ares e diferentes caminhos. Pois é, enfreto a cada dia vários leões apenas porque acredito na mais singela questão: a vida é para ser vivida. Entre o acordar e o tornar a dormir ouço de sons de pássaros até os eletronicos shows midiáticos. Ou fico em silencio perdidamente olhando o mar e o azul do céu. ah! e brinco de nuvem. Nunca brincou de nuvem? pois para mim é dos melhores exercicios de aguçamento do intelecto você descobrir formas nas nuvens e relaciona-las a animais, objetos, pessoas. Faz massagear as áreas esquecidas do cérebro. Acredite! Por que? simplesmente porque temos que fazer seleção, interpretação, ilação e elocubrações. E aprender a conceituar as coisas e as impressões. Conjugar estes verbos é fundamental para a saúde mental e literária e lógica e filosófica, ainda que não saibamos direito o que seja isto. Aliás, aí está o gostoso da brincadeira: brincar e pronto! Brincar de nuvem estimula criatividade, puxa pela memória afetiva, histórica e coletiva! Brincar de nuvem provoca reações instigantes nos campos visual, da linguagem, dos sons e pode até virar poesia. Brincar de nuvem ainda causa sensações: de bem-estar, de prazer, levando aos estados de devaneio. E sem qualquer quimica. Exige apenas o desejo e a vontade do livre arbitrio de ir e vir, de viajar nos céus atraves das nuvens e a partir dos sonhos.

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O e-mail do Ubirajara

Caros amigos e irmãos, leiam que bonito depoimento o Ubirajara faz sobre a mamãe

ElizabethSalgado...novamente fiz a tentativa de registrar o meu comentario em seu Blog e não o consegui. Parece perseguição. Guarde-o em sua caixa postal...para posterior registro. Leia. Abcs. Ubirajara.

BeteSalgado...lembrei-me de sua mãe...a professora Dona Elza, que nos anos 60, quando eramos crianças, durante os fins de semana de "não ter nada para fazer" na cidade interiorana de Governador Valadares, saiamos em busca de programas diferentes como curtir o centro urbano, observar o cotidiano, apoiar as artes cenicas da troupes mambembes que perambulavam pelas ruas em busca de novo publico e convidando à descoberta de um mundo de fantasticas historias para contar. E vc aprendeu bem a lição...contando o seu modo de ver e viver as historias da vida. E como boa semente tornou-se herdeira da vontade de ensinar e participar de seus conhecimentos. "Ma Que Bella Mania...E Que Bellas Historias". Meu abraço. O amigo Ubirajara


* Estou pensando em atender a um pedido dos irmãos sobre escrever sobre Elza e José, nossos pais. Aguardem.

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As Bruacas Culturais

Já viu alguma bruaca? É, geralmente quem conhece uma bruaca é quem anda pelos sertões deste nosso país, em lugares onde permanecem os costumes tropeiros de carregar os cavalos com aquelas caixas feitas de couro de boi recheadas de todo tipo de alimento. Mas as bruacas atuais na Chapada Diamantina tem por função carregar idéias, histórias, conversas e livros, trazidos de longe para encantar crianças, adultos e jovens. Um grupo de mulheres sái pelos caminhos malhados de areia, em campos cobertos de flor de café, em pastagens douradas de capim, atravessando os rios de contas, os corrégos de manacás, atreladas aos cipós e dormindo nos paióis para levar a quantos puderem a palavra mais que sonora da leitura de mundo!

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Sobre as Bruacas Culturais

Na Chapada Diamantina, na Bahia, precisamente na cidade de Piatã, um grupo de mulheres se reune para difundir a lingua portuguesa, conversar sobre os saberes e fazeres culturais de cada sítio que visitam e levar até os rincões dezenas de livros para crianças, jovens e adultos se deliciarem. Entrem no site http://pontoapontobahia.wordpress.com/bruacas-culturais/

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apresentação

Bete Salgado é aquela que deixa gravada em qualquer mínima mente humana sua imensa e abençoada característica de caricatura. Bete Salgado é aquela que deixa aos outros não semelhantes uma considerável inveja pela sua maravilhosa animação. A Bete é uma viajante, mochileira, professora, poeta, desenhista, etc. É aquela que a qualquer momento se dispõe livre para alguma aventura, e com asmalas no carro! É aquela que, como todos os outros, procura aventura para, logo, renovar-se e viver de verdade...Bete Salgado pode ser, além de tudo isso, ainda, a mulher que faz uma fuga da própria casa, morando sozinha! 

Mas ora agora, vamos a descrição que verdadeiramente importa e que irá, por fim, descrever esta mochileira de uma vez por todas...
Ora essa, Bete Salgado é Bete Salgado! E nada mais que isso...

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Caros amigos, amigas e visitantes

Aos 30 dias de blog no ar, chegamos à marca de 700 leitores!

Queria muito agradecer a quem passou por aqui prestigiando esta página e também comentar alguns e-mails recebidos.

Assim, observei que o pessoal entra mas não se identifica. Será que lêem mesmo o blog? Ou apenas comparecem?! Porque apenas 18 pessoas até agora participaram da votação do mês? Por que só 08 pessoas postaram algum comentário?

Em criança ouvia em casa que a gente deixa de se expressar sobre o que pensa e sente e aí fica um vazio entre o que idealizamos e o que fazemos, porque a troca não aconteceu.

Bem, verdade que muitos me enviaram e-mails dizendo que não conseguiram blogar. Então aí vai TINTIM por TINTIM como proceder para postar um comentário, ok?

Basta você se logar com uma conta Google, clicar onde diz comentários, escrever sua opinião em Faça um comentário e publicar-lo.

 

Sabe, esta experiência do blog achei que deveria mesmo servir como espaço para um fórum de idéias, qualquer que sejam elas, sem amarras, talvez vazantes transbordantes de saberes, fazeres, dizeres, sonhares e inventares que cada um quisesse aqui dar a conhecer e a trocar e a descobrir, quem sabe!

Fica aí aberta a página a ser preenchida, colorida, gravada, assinalada, sonorizada, entrecortada, inacabada – porque só existirá se fizer sentido, se tiver significado, se abrir janelas e sair porta afora!