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Sobre nuvens e viagens

É interessante a vida. Mais ainda viver mudando e tendo sempre na busca de outros lugares e espaços o mote para seguir viagem, descobrir paisagens, aventurar-se em diferentes sítios e conviver com as mais distintas pessoas. Gosto muito desta vida assim. Nada de um dia comum igual ao outro e com rotinas estabelecidas. Sempre mudo o itinerário mesmo para ir à padaria, quanto mais para buscar novos ares e diferentes caminhos. Pois é, enfreto a cada dia vários leões apenas porque acredito na mais singela questão: a vida é para ser vivida. Entre o acordar e o tornar a dormir ouço de sons de pássaros até os eletronicos shows midiáticos. Ou fico em silencio perdidamente olhando o mar e o azul do céu. ah! e brinco de nuvem. Nunca brincou de nuvem? pois para mim é dos melhores exercicios de aguçamento do intelecto você descobrir formas nas nuvens e relaciona-las a animais, objetos, pessoas. Faz massagear as áreas esquecidas do cérebro. Acredite! Por que? simplesmente porque temos que fazer seleção, interpretação, ilação e elocubrações. E aprender a conceituar as coisas e as impressões. Conjugar estes verbos é fundamental para a saúde mental e literária e lógica e filosófica, ainda que não saibamos direito o que seja isto. Aliás, aí está o gostoso da brincadeira: brincar e pronto! Brincar de nuvem estimula criatividade, puxa pela memória afetiva, histórica e coletiva! Brincar de nuvem provoca reações instigantes nos campos visual, da linguagem, dos sons e pode até virar poesia. Brincar de nuvem ainda causa sensações: de bem-estar, de prazer, levando aos estados de devaneio. E sem qualquer quimica. Exige apenas o desejo e a vontade do livre arbitrio de ir e vir, de viajar nos céus atraves das nuvens e a partir dos sonhos.

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O e-mail do Ubirajara

Caros amigos e irmãos, leiam que bonito depoimento o Ubirajara faz sobre a mamãe

ElizabethSalgado...novamente fiz a tentativa de registrar o meu comentario em seu Blog e não o consegui. Parece perseguição. Guarde-o em sua caixa postal...para posterior registro. Leia. Abcs. Ubirajara.

BeteSalgado...lembrei-me de sua mãe...a professora Dona Elza, que nos anos 60, quando eramos crianças, durante os fins de semana de "não ter nada para fazer" na cidade interiorana de Governador Valadares, saiamos em busca de programas diferentes como curtir o centro urbano, observar o cotidiano, apoiar as artes cenicas da troupes mambembes que perambulavam pelas ruas em busca de novo publico e convidando à descoberta de um mundo de fantasticas historias para contar. E vc aprendeu bem a lição...contando o seu modo de ver e viver as historias da vida. E como boa semente tornou-se herdeira da vontade de ensinar e participar de seus conhecimentos. "Ma Que Bella Mania...E Que Bellas Historias". Meu abraço. O amigo Ubirajara


* Estou pensando em atender a um pedido dos irmãos sobre escrever sobre Elza e José, nossos pais. Aguardem.

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As Bruacas Culturais

Já viu alguma bruaca? É, geralmente quem conhece uma bruaca é quem anda pelos sertões deste nosso país, em lugares onde permanecem os costumes tropeiros de carregar os cavalos com aquelas caixas feitas de couro de boi recheadas de todo tipo de alimento. Mas as bruacas atuais na Chapada Diamantina tem por função carregar idéias, histórias, conversas e livros, trazidos de longe para encantar crianças, adultos e jovens. Um grupo de mulheres sái pelos caminhos malhados de areia, em campos cobertos de flor de café, em pastagens douradas de capim, atravessando os rios de contas, os corrégos de manacás, atreladas aos cipós e dormindo nos paióis para levar a quantos puderem a palavra mais que sonora da leitura de mundo!

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Sobre as Bruacas Culturais

Na Chapada Diamantina, na Bahia, precisamente na cidade de Piatã, um grupo de mulheres se reune para difundir a lingua portuguesa, conversar sobre os saberes e fazeres culturais de cada sítio que visitam e levar até os rincões dezenas de livros para crianças, jovens e adultos se deliciarem. Entrem no site http://pontoapontobahia.wordpress.com/bruacas-culturais/