De mochila nas costas ou malas no carro - refazendo o caminho de volta

Estrada Ilhéus-Itabuna – ainda há o verde e o colorido das acácias, dos pés de fruta-pão, do cheiro das jacas, do vermelho das espatódias – com direito a parar no Banco da Vitória para comer frutos do mar ou carne de sol.

 

Estrada real 1. entre Belo Horizonte e Ouro Branco

Tome o caminho de Nova Lima passando por Macacos, São Sebastião das Águas Claras, atravesse até  Rio Acima e chegue em Itabirito. Se der, vá a São Gonçalo do Bação e volte para chegar até Amarantina, e daí até Santo Antonio do Leite, depois Engenheiro Correia e alcançar Ouro Branco.

 

Estrada real 2. – – entre Ouro Branco e Mariana – ainda o percurso de tropeiros e bandos dos séculos XVII e XIX passando por Itatiaia, a Chapada e o Salto, Lavras Novas, e se tiver de jeep ou moto, procurando Mainart, Cibrão e Vargem a caminho de Mariana.

 

Estrada real 3. Entre Mariana e Ouro Preto, Passagem com sua mina de ouro desativada mas transformada em lugar de turismo, bons restaurantes como o Sinhá Olímpia e pousada da Serrinha, além do bar Pé de Serra, a igreja setecentista de Nossa Senhora da Glória e a estação de trem. Até o Ouro Preto uma vista do pico do Itacolomi e o chafariz das Águas Férreas.

 

Estrada real 3. entre Ouro Preto e Passa Tempo – ainda os lugares e rincões da mineiridade, da minha infância e juventude: Cachoeira do Campo, Belo Vale, Congonhas, Jeceaba, Entre Rios de Minas, Desterro de Entre Rios, Passa Tempo.

Passa Tempo citada por Saint Hilaire e por Guimarães Rosa, cidade quieta entre o rio Pará e o Paraopeba: calma, mansa onde o tempo fixa imagens e processa outros sonhos.

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